9 motivos que comprovam: imóveis são bons investimentos

Descubra por que investir em imóveis é uma opção lucrativa e segura, e conheça as diversas formas de participar do mercado imobiliário brasileiro.

Escrito por Redação
15 min de leitura

Investir em imóveis continua sendo uma das principais estratégias para a construção de riqueza a longo prazo, pois é um tipo de investimento que oferece um equilíbrio notável entre segurança e potencial de retorno. Apesar disso, algumas pessoas podem questionar a capacidade dos imóveis de gerar lucro significativo.

Para esclarecer por que os imóveis são excelentes investimentos, apresentaremos a seguir uma série de razões que destacam seu valor como uma opção de investimento sólida e atraente.

Motivos para investir em Imóveis

Há uma abundância de razões para afirmar que o investimento em imóveis é uma opção sólida, e elas são realmente numerosas. Não é por acaso que o mercado imobiliário continua resiliente, mesmo em momentos de crises econômicas severas no país. O crescimento populacional é exponencial, e a busca por residências próprias se intensifica, gerando lucros para os que operam no setor.

Embora haja uma ampla gama de motivos para considerar investir em imóveis, neste momento, concentraremos nossa atenção nos principais. Isso será suficiente para convencê-lo de que este tipo de investimento é tanto lucrativo quanto seguro. Continue lendo para conhecer cada um deles.

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1. Valorização do capital

Os imóveis tendem a se valorizar ao longo do tempo, apesar das flutuações regionais e cíclicas. Em média, o valor dos imóveis aumenta com o passar dos anos, resultando em ganhos de capital significativos.

Por exemplo, se você adquirir uma casa por R$ 300.000 e vendê-la por R$ 450.000 após 10 anos, terá um lucro de R$ 150.000, representando um retorno de 50% sobre o investimento inicial.

Se você alugar essa casa durante esse mesmo período por uma média de R$ 1700/mês e depois vender, irá lucrar R$ 204 mil de aluguel + R$ 150 mil valorização do imóvel durante esses anos, totalizando R$ 354 mil só de lucro em apenas uma década.

2. Renda passiva

Alugar propriedades pode proporcionar uma fonte estável de renda passiva. Os aluguéis mensais dos inquilinos frequentemente cobrem as despesas operacionais e geram um fluxo de caixa positivo.

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Por exemplo, ao alugar uma casa por R$ 2.000 por mês e enfrentar despesas de R$ 5 mil anuais em manutenções, você ainda terá um lucro líquido de R$ 19 mil por ano, o que resulta em ganhar 190 mil reais líquidos em dez anos apena com aluguel.

3. Diversificação de portfólio

Investir em imóveis pode diversificar seu portfólio de investimentos, fornecendo proteção contra a volatilidade do mercado de ações e outros instrumentos financeiros.

Os imóveis geralmente têm baixa correlação com outros ativos, reduzindo o risco global e aumentando as chances de retornos consistentes.

Além disso, não é preciso ter uma casa ou apartamento para investir em imóveis. No Brasil, há diversas maneiras de entrar no mercado imobiliário sem a necessidade de comprar um imóvel físico. Aqui estão alguns exemplos comuns:

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  • Fundos de Investimento Imobiliário: Os FIIs são bastante populares no Brasil. Eles permitem que os investidores adquiram cotas de um fundo que investe em diversos tipos de ativos imobiliários, como edifícios comerciais, shoppings, hotéis e até mesmo imóveis residenciais. Os rendimentos provenientes dos aluguéis e os ganhos de capital são distribuídos entre os cotistas.
  • Letra de Crédito Imobiliário: A LCI é um título de renda fixa emitido por instituições financeiras para financiar o setor imobiliário. Os investidores que aplicam em LCIs geralmente recebem rendimentos isentos de imposto de renda.
  • Certificado de Recebíveis Imobiliários: Os CRIs são títulos de dívida emitidos por empresas ligadas ao mercado imobiliário. Investidores que compram CRIs recebem pagamentos de juros e principal vinculados a contratos de financiamento imobiliário.
  • Ações de Empresas do Setor Imobiliário: É possível investir em ações de empresas brasileiras relacionadas ao mercado imobiliário, incluindo construtoras, incorporadoras, empresas de gestão de propriedades e até mesmo empresas envolvidas no mercado de aluguel de imóveis, tanto residenciais quanto comerciais.
  • Cotas de Fundos Multimercado: Alguns fundos multimercado no Brasil incluem uma porção de ativos imobiliários em sua estratégia de diversificação. Isso possibilita aos investidores participarem de maneira indireta do mercado imobiliário por meio desses fundos.
  • Debêntures Imobiliárias: Debêntures emitidas por empresas do setor imobiliário também são uma opção de investimento. Esses títulos podem oferecer rendimentos atrativos aos investidores.
  • Crowdfunding Imobiliário: Plataformas de crowdfunding imobiliário no Brasil permitem que investidores contribuam financeiramente para financiar projetos imobiliários, recebendo uma parte dos lucros ou aluguéis gerados por esses projetos.

Essas são opções que oferecem diferentes formas de exposição ao mercado imobiliário brasileiro, e a escolha depende dos objetivos de investimento, perfil de risco e preferências de cada investidor.

Dica valiosa

É importante realizar uma análise cuidadosa e, se necessário, buscar orientação financeira para tomar decisões assertivas.

4. Benefícios fiscais

Em muitos países, investidores imobiliários desfrutam de benefícios fiscais, como deduções de juros hipotecários, depreciação e isenção de impostos sobre ganhos de capital após a venda de propriedades principais. Esses incentivos podem reduzir a carga tributária e aumentar a rentabilidade.

Em 2022, a Receita Federal publicou uma norma que autoriza a isenção do imposto de renda sobre o ganho de capital para quem usar os recursos da venda de um imóvel para quitar, total ou parcialmente, financiamentos imobiliários contratados anteriormente.

Para ter direito à isenção, a quitação deve ser feita em até seis meses da venda do primeiro imóvel. Além disso, o contribuinte só pode usar o benefício uma vez a cada cinco anos.

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A medida é vista como positiva pelos representantes do setor, pois abre mais uma possibilidade de uso do ganho de capital e pode estimular a recuperação econômica da construção civil. Por outro lado, há preocupação com o desequilíbrio entre a oferta e a demanda de imóveis.

5. Controle

Investidores têm controle significativo sobre seus ativos imobiliários. Eles podem tomar decisões sobre gestão, reformas e melhorias para aumentar o valor do imóvel. Além disso, têm a possibilidade de escolher o momento adequado para compra ou venda, adaptando-se às condições do mercado e necessidades pessoais.

Por exemplo, imagine um investidor que comprou um apartamento em uma área em crescimento na cidade. Com o tempo, ele percebeu que a região estava se valorizando devido a melhorias na infraestrutura, como a construção de um metrô próximo e a abertura de novos centros comerciais.

Inspirado por essas mudanças, o investidor decidiu dar uma nova vida ao seu apartamento. Ele investiu na modernização da cozinha, instalou um sistema de ar condicionado e fez uma reforma completa no banheiro. Essas melhorias não apenas tornaram o apartamento mais confortável, mas também aumentaram seu valor de mercado.

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Enquanto isso, o investidor ficou atento às movimentações do mercado imobiliário local. Ele notou que os preços dos imóveis na região estavam subindo constantemente. Quando considerou o momento certo, decidiu vender o apartamento, aproveitando a valorização que considerou atrativa. Essa decisão resultou em um retorno significativo sobre seu investimento.

Esse exemplo destaca como os investidores têm a capacidade de moldar ativamente o desempenho de seus investimentos imobiliários, tomando decisões sensatas e oportunas.

Observação importante

Apesar de tratarmos investimentos em imóveis como renda passivas, isso não implica em anular os nossos esforços em fazê-los gerar lucros. É preciso estar atento ao mercado e sempre estudando novas possibilidades para não perder o rumo do sucesso.

6. Hedge contra inflação

Os imóveis frequentemente servem como proteção contra a inflação. À medida que os preços aumentam ao longo do tempo, o valor dos imóveis também tende a subir, preservando seu poder de compra. Além disso, aluguéis tendem a se ajustar à inflação, resultando em renda passiva crescente.

Para entender o que isso significa, imagine que você comprou uma casa por R$ 250 mil na época. Os anos foram passando, a inflação começou a aumentar os preços de bens e serviços em todo o país. Como resultado, o poder de compra da moeda diminuiu.

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No entanto, ao contrário do dinheiro, o valor da sua casa não só se manteve, mas aumentou. Graças à demanda constante por propriedades na sua região, o valor de mercado da sua casa agora é de R$ 350.000. Isso significa que, ao longo do tempo, sua casa não apenas preservou seu valor, mas também gerou um ganho de capital considerável.

Além disso, você decidiu alugar sua casa enquanto a mantinha. Inicialmente, o aluguel era de R$ 2.000 por mês. Mas conforme a inflação aumentou os custos de vida, você conseguiu aumentar gradualmente o aluguel para R$ 2.500 por mês. Isso não apenas acompanhou a inflação, mas também resultou em uma renda passiva crescente ao longo dos anos.

7. Demanda estável

A habitação é uma necessidade básica, resultando em demanda constante por moradias, independentemente das condições econômicas. Além disso, o crescimento populacional global aumenta a demanda por mais habitações, fortalecendo o mercado imobiliário.

A projeção aponta que em 2050 a população do Brasil deverá alcançar cerca de 230,9 milhões de habitantes, o que representa um aumento absoluto de aproximadamente 77,7 milhões de pessoas, quando comparado com o ano de 2005.

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Esse crescimento previsto equivale a um aumento de aproximadamente 42,7% ao longo de 45 anos. Além disso, a pirâmide populacional do país para 2050 é estimada para ter uma base mais estreita e uma parte superior mais ampla, sugerindo um envelhecimento da população.

8. Ativos tangíveis

Diferentemente de investimentos financeiros, como ações, os imóveis são ativos tangíveis, o que traz segurança e estabilidade. Ao investir em imóveis, você está adquirindo algo real, como uma casa, apartamento, terreno ou edifício, que pode ser visto e tocado. Isso é oposto aos investimentos financeiros, que existem principalmente em contratos ou registros eletrônicos.

No entanto, é importante lembrar que investir em imóveis também apresenta desafios e considerações específicas, como custos de manutenção e falta de liquidez.

Portanto, a decisão de investir em imóveis deve ser baseada em seus objetivos financeiros pessoais, nível de tolerância ao risco e horizonte de investimento.

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9. Potencial de melhoria

Os imóveis oferecem a oportunidade de aumentar seu valor por meio de reformas e melhorias. Você pode adicionar recursos como piscina, jardim ou cozinha moderna, aumentando o apelo e o preço do imóvel. Além disso, manutenções regulares evitam a desvalorização.

Valorizar um imóvel pode ser uma estratégia inteligente para obter um bom retorno financeiro. Aqui estão algumas dicas práticas:

  • Reformas e Atualizações: Investir em reformas e atualizações, como melhorias na parte elétrica e hidráulica, paisagismo no quintal, móveis planejados e janelas antirruído, pode aumentar o valor do imóvel ao longo do tempo.
  • Vaga de Garagem: Certifique-se de que o imóvel tenha uma vaga de garagem, pois isso pode fazer uma grande diferença no seu valor de mercado. Imóveis sem garagem podem perder até 30% do valor, enquanto aqueles com mais de uma vaga podem ganhar até 10% a mais.
  • Tecnologia: A incorporação de tecnologia pode melhorar a qualidade de vida e valorizar o imóvel. Considere investir em recursos como automação residencial, sistemas de segurança avançados e infraestrutura para internet de alta velocidade.
Insight

Essas são apenas algumas sugestões, o fundamental é avaliar as características específicas do imóvel e as demandas do mercado local para identificar as melhores melhorias a serem feitas.

Conclusão

Este artigo demonstrou os motivos por que os imóveis são ótimos investimentos, capazes de gerar renda passiva, valorização do capital, diversificação de portfólio, benefícios fiscais, controle, hedge contra inflação, demanda estável, ativos tangíveis e potencial de melhoria.

Através deste texto você também conheceu algumas formas de investir no setor imobiliário sem a necessidade de comprar um imóvel físico, como fundos imobiliários, letras de crédito imobiliário, certificados de recebíveis imobiliários, ações de empresas do setor imobiliário, cotas de fundos multimercado, debêntures imobiliárias e crowdfunding imobiliário.

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Agora você está pronto para tomar decisões inteligentes e lucrativas no mercado imobiliário brasileiro. Não perca tempo e comece a investir hoje mesmo!

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