A quarta-feira (20/08/2025) amanheceu com o Bitcoin cotado a R$ 628.155,00 no mercado brasileiro. Este valor reflete uma semana de oscilações, que viram a criptomoeda alcançar R$ 658.121,00 em 14 de agosto, antes de experimentar variações que a levaram a R$ 645.920,00 (15/08), R$ 638.038,00 (16/08), R$ 640.961,00 (17/08), R$ 626.781,00 (18/08) e R$ 627.028,00 (19/08).
No mesmo dia, Brasília sedia a primeira audiência parlamentar sobre a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin no Brasil. A iniciativa, liderada pelo deputado federal Eros Biondini, visa discutir a alocação de até 5% das reservas cambiais do país em Bitcoin, o que representaria um investimento de aproximadamente US$ 18,6 bilhões. O projeto de lei 4501/2023 busca posicionar o Brasil como um dos maiores detentores soberanos de Bitcoin, impulsionando a diversificação do portfólio de reservas e o protagonismo econômico em um cenário financeiro global cada vez mais influenciado pelas criptomoedas.
A audiência contará com a participação de nomes relevantes do cenário econômico e financeiro, como Diego Kolling, chefe de estratégia de Bitcoin da Méliuz, Rubens Sardenberg, economista-chefe da FEBRABAN, e representantes da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto), do Banco Central e do Ministério da Fazenda. O debate promete ser crucial para definir o futuro da presença do Bitcoin nas estratégias financeiras do Brasil.
Paralelamente, o mercado brasileiro de criptomoedas demonstra um apetite crescente por ativos digitais. Em setembro, as stablecoins Tether (USDT) e USDC da Circle, juntamente com o Bitcoin, lideraram os investimentos, sinalizando a diversificação das aplicações e a busca por alternativas no cenário financeiro nacional.
