Core Web Vitals 2025: Domine INP, LCP e CLS para o Sucesso do SEO

Em 2025, Core Web Vitals (LCP, INP, CLS) são cruciais para o SEO. Aprenda a otimizar a experiência do usuário, o novo INP e as métricas LCP e CLS para disparar sua autoridade no Google.

Escrito por Eduardo Rocha
16 min de leitura

O mundo digital é como uma corrida de Fórmula 1. Cada milissegundo conta, e a paciência do seu público é quase inexistente.

Não basta que uma página simplesmente apareça. Ela precisa responder instantaneamente, como um espelho da mente do usuário.

Em 2025, as famosas Core Web Vitals não são apenas uma dica. Elas são a base da sua visibilidade orgânica.

O Google, com seu Page Experience Update, deixou claro: a performance é a espinha dorsal da sua autoridade online.

Para vencer, não basta olhar os números. É preciso entender a engenharia por trás do LCP e da nova métrica de fluidez.

Falamos do Interaction to Next Paint (INP). Ele tomou o lugar do antigo First Input Delay (FID), e isso muda tudo.

O futuro da experiência

Imagine organizar um evento importante. Cada detalhe da experiência do usuário importa, desde a chegada até a interação.

As métricas de página evoluíram dessa forma. Elas agora refletem uma compreensão mais profunda do que faz uma interação ser boa.

Antes, o foco era o “primeiro atraso” (FID). Agora, a prioridade é a fluidez de toda a jornada do usuário no site.

Isso se conecta perfeitamente com a Experiência do E-E-A-T. A forma como você entrega a resposta é vital para um motor de busca.

Em 2025, o jogo mudou: do primeiro atraso para a resposta total à interação. É uma nova era para o SEO técnico.

Da latência à fluidez

Ah, o velho First Input Delay (FID). Ele era um pouco ingênuo, não acha? Media apenas o início do processamento da primeira interação.

É como medir a velocidade de um carro apenas quando ele engata a primeira marcha. Em um cenário de JavaScript complexo, isso é pouco.

O Interaction to Next Paint (INP), que se tornou a métrica principal em março de 2024, resolve essa grande lacuna.

Por que o INP importa?

O INP mede o tempo total desde o seu clique, toque ou tecla até o navegador mostrar a próxima atualização visual. É um ciclo completo.

Isso inclui o processamento do JavaScript, a fila na main thread e até a repintura da tela. É um processo complexo.

Pense nesta analogia: se o FID perguntava se o garçom anotou o pedido, o INP pergunta quanto tempo levou para a cozinha mostrar que começou a prepará-lo.

O INP observa a preparação e a entrega da resposta visual. É a jornada inteira, não só o começo.

Para dominar a Expertise com o INP, precisamos entender suas três etapas: atraso de entrada, tempo de processamento e atraso de apresentação.

O atraso de entrada é o tempo até o evento ser processado, quase sempre ligado ao bloqueio da main thread pelo JavaScript.

O tempo de processamento é quanto o JavaScript leva para rodar as funções, como validar um formulário ou disparar uma chamada AJAX.

Já o atraso de apresentação é o tempo que o navegador leva para, de fato, mostrar o resultado visual da sua ação.

O INP é a soma desses três. O FID focava apenas no primeiro. Por isso a otimização precisa ser holística.

LCP: o primeiro impacto

O Largest Contentful Paint (LCP) continua sendo o termômetro da velocidade percebida. Ele mede o tempo para o maior conteúdo aparecer.

Se a imagem principal ou um bloco de texto demora, o usuário sente a lentidão. Isso afeta sua Autoridade (Authoritativeness).

Sites lentos parecem menos profissionais e confiáveis. O ideal é um LCP abaixo de 2.5 segundos, o que exige um olhar técnico.

CLS: a dança dos elementos

A estabilidade visual, ou CLS (Cumulative Layout Shift), age como um cimento para a experiência do usuário.

Um CLS alto destrói a Confiabilidade (Trustworthiness). Imagine clicar no botão “Comprar” e ele pular para baixo do seu cursor.

A frustração é real e a credibilidade do site desmorona. O CLS é o guardião silencioso da sua interface.

A engenharia por trás do LCP

Melhorar o LCP não é só fazer ajustes visuais. É uma reengenharia do caminho crítico de renderização (CRP).

O objetivo? Fazer o navegador acessar os recursos essenciais o mais rápido possível. É a base da sua arquitetura de velocidade.

Imagens e fontes mais rápidas

Em muitos sites, o elemento LCP é uma imagem. A otimização aqui é onde você verá o maior e mais rápido retorno.

Imagens além da estética

Não basta usar WebP. É preciso servir a imagem no tamanho exato que a tela precisa, usando sizes e srcset.

Isso garante que o navegador escolha o arquivo certo, evitando downloads desnecessários de imagens gigantes em um celular.

E se você sabe qual imagem será o LCP? Use fetchpriority="high". Essa instrução acelera o download de forma decisiva.

É um detalhe, mas que faz toda a diferença para o seu SEO técnico.

Fontes: o dilema do texto

As fontes personalizadas (Web Fonts) são um problema clássico para o LCP. Se o maior elemento for um título, cuidado.

Se o CSS da fonte demora, o texto fica invisível (FOIT). O LCP só é registrado quando o texto finalmente aparece.

A solução? Use font-display: swap;. Isso mostra o texto com uma fonte padrão e depois troca pela personalizada.

Pode haver um pequeno CLS, mas o texto fica visível mais cedo, e o LCP é registrado bem mais rápido. Uma troca inteligente.

O coração do servidor

O Time to First Byte (TTFB) é o ponto de partida do seu LCP. Se o servidor demora para responder, todo o resto atrasa.

TTFB: onde tudo começa

O atraso do TTFB pode vir de três lugares principais, cada um exigindo uma ação de alta expertise para ser solucionado.

Categoria de Atraso Causa Comum Ação de Alta Expertise
Latência de rede Distância física até o servidor. Invista pesado em Edge Computing. Cloudflare Workers, Varnish Cache em borda. Aproxime o conteúdo do usuário.
Latência de processamento Tempo de consultas ao banco, lógica de backend. Use caching de objetos (Redis/Memcached) para dados repetidos. Faça pre-fetching de dados essenciais para o LCP.
Latência de renderização Tempo para gerar o HTML inicial no servidor. Server-Side Rendering (SSR) com Hidratação Seletiva: Envie o HTML rápido para o LCP e carregue o JavaScript assincronamente.

Desvendando o desafio do INP

Dominar o INP exige uma mudança de mentalidade. Pense na main thread do seu navegador como uma rua de mão única.

É um recurso escasso e disputado. Qualquer tarefa JavaScript que dure mais de 50ms e bloqueie essa rua eleva o INP.

Desbloqueando a interação

A maior causa de INP alto? JavaScript pesado rodando de forma síncrona, bloqueando a experiência do usuário.

Quando você clica em um botão, o navegador precisa capturar o evento, rodar a função, recalcular e repintar a tela.

Se a função JavaScript for longa, os passos seguintes atrasam, e o INP sobe. Simples, mas devastador para a interatividade.

Quebrando tarefas muito longas

Tarefas JavaScript longas, como processar grandes volumes de dados, precisam ser “quebradas” em partes menores.

Use requestIdleCallback para as não urgentes, ou setTimeout(..., 0) para liberar a main thread brevemente.

Isso permite que as interações do usuário sejam processadas. É como ceder a vez no trânsito para não criar um engarrafamento.

Web workers: seus assistentes

Os Web Workers são ideais para mover o processamento pesado para outras threads, melhorando muito o Interaction to Next Paint.

Se um clique dispara uma análise de dados, que ela ocorra no Worker! A main thread só atualiza a interface rapidamente.

Cuidado com os convidados

Scripts de terceiros – de anúncios, analytics, widgets de chat – são assassinos silenciosos do INP e da performance.

Eles injetam código na main thread em momentos inoportunos, paralisando a experiência do usuário.

Pense neles como convidados que interrompem uma reunião importante. Eles podem ser úteis, mas atrapalham a discussão principal.

Controlando o acesso

É crucial fazer uma auditoria. Scripts não essenciais, como um widget de chat, devem ter seu carregamento adiado.

Use o atributo defer para scripts que dependem do DOM. Ele garante que a execução ocorra só após o HTML estar pronto.

Já o async pode executar a qualquer momento e bloquear a renderização. Escolha com sabedoria para um bom SEO técnico.

Um plano para o topo

A excelência em Core Web Vitals exige um processo contínuo e metódico, sempre apoiado em dados do mundo real.

A verdadeira Autoridade se manifesta na sua capacidade de diagnosticar problemas com precisão, usando dados do CrUX.

O diagnóstico é o começo

Análise de campo (CrUX)

Comece pelo Google Search Console. Foque nos URLs com problemas que representam seu tráfego real. Esses são os dados que importam.

Teste de laboratório (Lighthouse)

Depois, use o Lighthouse no Chrome DevTools. Simule cenários para replicar os gargalos encontrados nos dados de campo do CrUX.

Monitoramento de interação (INP)

Use a extensão Web Vitals. Observe em tempo real o desempenho das interações, especialmente em páginas com alto engajamento.

Otimizando o seu LCP

Pré-carregamento estratégico: Adicione rel="preload" para CSS e fontes essenciais que são cruciais para o seu LCP.

CSS crítico inline: Coloque o CSS essencial para a área acima da dobra diretamente no <head>. O resto pode ser carregado de forma assíncrona.

Elimine bloqueios de renderização: Verifique os atributos blocking="render" em scripts e otimize todas as chamadas que bloqueiam a renderização.

Dominando o novo INP

Quebra de tarefas longas: Use as ferramentas de profiler do navegador para achar funções JavaScript que duram mais de 50ms e refatore-as.

Auditoria de interações: Para eventos como onClick, garanta que a lógica não faça buscas pesadas no DOM ou manipulações complexas de uma só vez.

Remova código morto (Tree-Shaking): Configure seus bundlers, como Webpack, para remover JavaScript não utilizado. Isso reduz o volume de código a ser analisado.

Ao encarar o SEO técnico como uma disciplina de engenharia de software, você constrói uma base sólida para o futuro.

Uma base que atende às demandas do Google em 2025 e define um padrão de Experiência que seus usuários recompensarão com fidelidade.

Pronto para ir além e construir uma experiência do usuário que encanta? A [Nome da Sua Marca] está aqui para ser seu guia nessa jornada, transformando desafios técnicos em vantagens competitivas para o seu negócio.

Perguntas frequentes (FAQ)

O que são as Core Web Vitals e por que são cruciais para o SEO em 2025?

As Core Web Vitals (LCP, INP e CLS) são métricas que avaliam a experiência do usuário em uma página. Em 2025, elas são fundamentais para a visibilidade orgânica, pois o Google as considera a espinha dorsal da autoridade online, impactando diretamente o ranking nos resultados de busca.

O que é o Interaction to Next Paint (INP) e como ele se diferencia do FID?

O INP é a métrica principal para responsividade desde março de 2024, substituindo o FID. Ele mede o tempo total desde a interação do usuário (clique, toque) até a próxima atualização visual da tela, incluindo processamento de JavaScript e repintura. O FID media apenas o atraso inicial para *começar* a processar a primeira interação.

Como posso otimizar o Largest Contentful Paint (LCP) do meu site?

Para otimizar o LCP, foque na reengenharia do caminho crítico de renderização. Isso inclui otimizar imagens (WebP, srcset, sizes, fetchpriority=”high”), usar font-display: swap; para fontes e melhorar o Time to First Byte (TTFB) através de caching, edge computing e SSR.

Qual a importância do Cumulative Layout Shift (CLS) para a experiência do usuário?

O CLS mede a estabilidade visual da página. Um CLS alto significa que elementos na tela se movem inesperadamente, causando frustração e quebrando a confiança do usuário. Ele é crucial para a confiabilidade e impede que otimizações de velocidade prejudiquem a usabilidade.

Como o JavaScript impacta o INP e quais são as melhores práticas para otimização?

JavaScript pesado rodando de forma síncrona é a principal causa de INP alto, pois bloqueia a *main thread*. Para otimizar, “quebre” tarefas JavaScript longas usando setTimeout(…, 0) ou requestIdleCallback, utilize Web Workers para processamento pesado e audite scripts de terceiros, adiando o carregamento de não essenciais com defer.

Quais ferramentas usar para diagnosticar problemas de Core Web Vitals no meu site?

Para diagnosticar, comece com a análise de campo no Google Search Console (dados CrUX) para URLs com problemas. Em seguida, use o Lighthouse (Chrome DevTools) para testes de laboratório e simular cenários. Para monitorar o INP em tempo real, utilize a extensão Web Vitals.

Compartilhe este conteúdo
Nenhum comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *