Descubra como financiar um imóvel: tire suas dúvidas

Financiar um imóvel é a opção de muitos brasileiros! Entenda como funciona essa operação financeira que te ajuda a realizar o sonho da casa própria.

Escrito por Redação
4 min de leitura

Como a maioria dos imóveis apresentam preços muito altos, fora da realidade de muitos brasileiros, esses optam pelo financiamento, onde podem pagar pequenas parcelas até quitar o valor total do imóvel.

Financiamento nada mais é que uma operação financeira em que a parte financiadora, normalmente uma instituição financeira, fornece recursos para outra parte que está sendo financiada, de modo que esta possa executar algum investimento específico previamente acordado. Ao contrário do empréstimo, os recursos do financiamento precisam necessariamente ser investidos do modo acordado em contrato.

Além disso, a financiadora pode ou não cobrar juros sobre o valor financiado, de acordo com o valor e o tempo de pagamento, ou mesmo não realizar a cobrança do valor financiado em caso de financiamentos não-reembolsáveis.

Para financiar um imóvel, é preciso seguir alguns requisitos, como:

  • O indivíduo deve ser maior de 18 anos;
  • Não deve ter restrições de crédito em órgãos como SPC e SERASA;
  • Ter uma renda mensal e os meios de comprová-la;
  • Escolher um imóvel novo ou usado para financiar;
  • Decidir se o financiamento será pago por uma única pessoa ou será em conjunto (com o cônjuge, por exemplo).

Cumpridas essas primeiras exigências, pode-se fazer a simulação das parcelas do financiamento, que pode ser no próprio site ou aplicativo da instituição financeira, e ela vai mostrar o valor das parcelas mensais a serem pagas e as taxas de juros aplicadas. Logo após essa etapa, é preciso comparecer em um banco ou financeira, a fim de conferir se de fato o financiamento será aprovado.

A instituição financeira irá solicitar a avaliação do imóvel que deseja adquirir para mensurar o seu valor em dinheiro, considerando as melhorias feitas no local, se a casa ou apartamento é novo ou usado. Esse processo pode demorar aproximadamente 15 dias.

O recomendado é que o valor das parcelas a quem está financiando um imóvel não poderá ultrapassar 30% de sua renda mensal. Lembre-se que existem outras despesas a serem pagas, como água, luz, telefone e aluguel. Essa parte é de extrema importância para o banco na hora de avaliar a concessão do crédito.

Ademais, os financiamentos para compra de casa ou apartamento novo ou usado também podem ser realizados com a utilização de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Há ainda a opção de financiamento direto com a construtora.

Existem também outros tipos de financiamentos, ao mais comuns são:

  • CDC: o Crédito Direito ao Consumidor é uma modalidade de financiamento que ocorre quando o consumidor recebe o valor emprestado e paga aos poucos de maneira periódica.
  • Leasing: a empresa financiadora fica com o objeto de compra em seu nome e só repassa ao cliente final de maneira oficial após o pagamento total do valor emprestado.
  • Consórcio: O Consórcio é um tipo financiamento que geralmente não é cobrado juros. Bastante popular para aqueles que tem interesse em adquirir um bem a longo prazo. Pois, nesta modalidade o usuário só irá possuir o bem quando ele terminar de pagar a sua dívida.
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7 Comentários
  • Muito bom o artigo! Esclareceu bastante sobre os requisitos e as opções de financiamento. Agora me sinto mais preparado para começar a planejar a compra da minha casa.

  • Muito esclarecedor! É bom ver todas as etapas e modalidades de financiamento explicadas de forma tão clara. Realmente me fez pensar nas minhas opções para o futuro.

  • Que artigo completo! Me ajudou a entender melhor todo o processo de financiamento. Agora me sinto mais segura para começar a planejar a compra da minha casa própria.

  • Que bom saber sobre a possibilidade de usar o FGTS para financiamento! É um recurso que muita gente tem e nem sempre sabe como aproveitar. Parabéns pelo conteúdo!

  • Excelente artigo, tirou muitas das minhas dúvidas sobre os requisitos e os tipos de financiamento. A parte sobre não comprometer mais de 30% da renda é um lembrete importante para se planejar bem.

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