Em um avanço significativo para a pecuária do semiárido brasileiro, pesquisadores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) descobriram uma maneira inovadora de enriquecer proteicamente as forragens típicas da região – palma e algaroba.
Ambas as forrageiras são muito importantes para o desenvolvimento agropecuário da região semiárida, no nordeste brasileiro. Elas são ricas fontes de energia para os animais, no entanto, seus níveis de proteínas são baixos, por isso o estudo é tão importante.
Com o enriquecimento da palma forrageira e da algaroba, os produtores têm a possibilidade de alimentar seus rebanhos satisfazendo suas necessidades básicas de proteína, tudo isso sem ter que recorrer a compra de matéria com custo mais elevado, como os farelos de soja, algodão e amendoim.
A pesquisa
A equipe de pesquisa focou em duas forragens comuns na região semiárida: a palma forrageira e a algaroba. Essas forragens são amplamente utilizadas na alimentação animal, mas muitas vezes carecem do teor proteico necessário para uma nutrição animal ideal.
Através da fermentação semissólida com a levedura Saccharomyces cerevisiae, a equipe conseguiu aumentar significativamente o teor proteico dessas forragens. Este processo de enriquecimento proteico pode reduzir os custos com suplementação proteica na alimentação animal, um benefício substancial para os criadores da região.
O estudo analisa como o Aumento Proteico (AP) varia ao longo de 72 horas de fermentação em 10 experimentos diferentes. No sétimo experimento, foi alcançado o maior AP, atingindo 270%, resultando em um teor de proteína bruta de 1,99%. Utilizando apenas palma forrageira e 5% de levedura, este experimento registrou o maior ganho proteico em apenas 24 horas de fermentação.
Implicações
Os resultados desta pesquisa têm implicações significativas para a pecuária no semiárido, uma região que enfrenta desafios constantes devido à escassez de recursos. Ao melhorar o valor nutricional das forragens locais, os criadores podem não só reduzir custos com suplementos proteicos importados, mas também garantir uma nutrição adequada para o gado, o que impacta diretamente na saúde e produtividade dos animais.
O uso de Saccharomyces cerevisiae na fermentação das forragens ainda traz benefícios ao meio ambiente. Essa prática é uma alternativa sustentável, promove uma abordagem mais consciente em relação à pecuária, uma vez que reduz a necessidade de insumos externos e contribui para a redução do impacto ambiental da pecuária.

Que notícia excelente para os produtores do semiárido! Essa pesquisa da UFCG é um passo enorme para a sustentabilidade da pecuária na nossa região, reduzindo custos e melhorando a nutrição dos animais. Fico muito feliz em ver a ciência aplicada de forma tão prática e benéfica!
Que notícia incrível para os produtores do semiárido! Essa inovação pode realmente fazer a diferença na vida de muita gente e na sustentabilidade da pecuária. Mal posso esperar para ver os resultados na prática!
Que notícia incrível para o semiárido! Essa inovação com a palma e algaroba vai fazer uma diferença enorme para os criadores da região, reduzindo custos e melhorando a nutrição do gado. Muito bom ver a pesquisa gerando soluções práticas!
Que notícia maravilhosa para o semiárido! Essa pesquisa da UFCG vai ajudar muito os produtores a reduzir custos e melhorar a alimentação do gado. É a ciência a serviço da nossa gente!