O Euro iniciou a semana cotado a R$ 6,36, sinalizando uma leve apreciação em relação aos últimos dias de agosto. A moeda europeia, que fechou a semana anterior em R$ 6,35, experimentou uma trajetória ascendente ao longo dos últimos pregões, partindo de R$ 6,27 em 26 de agosto. Esse movimento sutil, mas constante, reflete as dinâmicas complexas que influenciam o mercado cambial.
O mercado observa atentamente os dados econômicos divulgados tanto no Brasil quanto na Europa. No Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da FGV, o Índice de Confiança Empresarial de agosto e o PMI da indústria brasileira fornecem um panorama da atividade econômica local. Paralelamente, a taxa de desemprego da Zona Euro de julho oferece insights sobre a saúde do mercado de trabalho europeu, um fator crucial para a valorização da moeda.
O cenário europeu, marcado por cortes no fornecimento de gás russo e inflação persistente, continua a ser um ponto de atenção. Bancos centrais elevando taxas de juros para conter a inflação, que se aproxima de 10% na Zona Euro, acendem alertas sobre o risco de recessão. As projeções para o Reino Unido são ainda mais desafiadoras, impactadas por múltiplos fatores, incluindo a pandemia, o Brexit e o conflito na Ucrânia.
Enquanto isso, o mercado financeiro brasileiro aguarda com expectativa o lançamento do Drex, a moeda digital do Brasil, previsto para 2025. A introdução do Drex representa um marco importante na modernização do sistema financeiro nacional e pode ter implicações significativas para o mercado cambial a médio e longo prazo, alterando a dinâmica entre o Real e outras moedas, como o Euro.