O euro iniciou a quinta-feira, 31 de julho de 2025, cotado a R$ 6,40, refletindo um movimento de acomodação após oscilações observadas ao longo da última semana. A moeda europeia, que abriu o mês cotada a R$ 6,42 em 1º de julho, demonstra uma trajetória de valorização e desvalorização, exigindo atenção por parte de investidores e empresas com exposição cambial.
Nos últimos dias, o euro apresentou a seguinte dinâmica: R$ 6,47 em 25 de julho, seguido por R$ 6,53 nos dias 26 e 27, recuando ligeiramente para R$ 6,51 em 28 de julho. Uma nova correção foi observada em 29 de julho, com a cotação atingindo R$ 6,44, e R$ 6,43 no dia 30, culminando no patamar de R$ 6,40 no início do dia de hoje. Essa volatilidade sublinha a importância de um acompanhamento preciso do mercado cambial.
No cenário global, o euro enfrentou uma depreciação em relação ao dólar, cotado a US$ 1,1427 em 30 de julho, influenciado pelas recentes declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que impulsionaram o fortalecimento da moeda americana. Esse contexto internacional exerce pressão sobre a cotação do euro em diversos mercados, incluindo o Brasil.
Localmente, a taxa de câmbio do euro registrou uma baixa de 0,73% em 30 de julho, fechando a R$ 6,43. No mesmo dia, o dólar comercial encerrou vendido a R$ 5,59, com alta de 0,38%, impactado pela oficialização de um tarifaço de 50% para produtos brasileiros nos Estados Unidos. As interconexões entre eventos globais e decisões de política econômica nacional ilustram a complexidade do ambiente cambial e a necessidade de estratégias de hedge cambial bem definidas.