O mercado de câmbio abriu a quarta-feira, 18 de junho de 2025, com o dólar cotado a R$ 5,50, sinalizando uma dinâmica interessante para os investidores. Esse valor reflete uma sutil mudança em relação ao fechamento do dia anterior, 17 de junho, quando a moeda americana encerrou as negociações a R$ 5,49. A estabilidade matinal ocorre após um período de leve declínio, com o dólar tendo rompido a barreira dos R$ 5,50 no dia 16 de junho, fechando em R$ 5,486 – um marco que não se via há oito meses.
A trajetória recente do dólar tem sido de gradual ajuste. Durante o período de 12 a 15 de junho, a moeda se manteve relativamente estável em R$ 5,54. Contudo, a partir do dia 16, iniciou-se um movimento de baixa, culminando no patamar atual. Essa oscilação, embora moderada, ganha relevância em um contexto de decisões cruciais sobre taxas de juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, injetando uma dose extra de cautela e expectativa no mercado.
O cenário econômico apresenta um quadro de valorização do real frente ao dólar. A moeda americana já acumula uma queda de 4,08% apenas no mês de junho e expressivos 11,23% ao longo de 2025. Esses números demonstram uma tendência de fortalecimento da moeda nacional, o que pode impactar positivamente diversos setores da economia, desde a importação de bens e serviços até o controle da inflação.
No radar dos investidores, a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) assume papel central. A possibilidade de elevação da Taxa Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, paira no ar, gerando debates e projeções sobre seus potenciais efeitos no mercado cambial. As decisões tomadas pelo Copom influenciarão diretamente o fluxo de capitais, podendo intensificar ou atenuar a atual tendência de valorização do real.