A taxa de desemprego no Brasil continua a mostrar sinais de recuperação, alcançando 6,2% no último trimestre de 2024. Este índice, que representa uma leve queda em relação ao trimestre anterior, quando o desemprego estava em 6,4%, é um reflexo positivo da retomada econômica no país. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
Desemprego se mantém em níveis historicamente baixos
A taxa de desocupação anual fechou em 6,6%, marcando o menor patamar desde que a série histórica começou em 2012. Para se ter uma ideia, o índice mais baixo registrado anteriormente era de 7% em 2014. Isso demonstra um avanço significativo na geração de empregos e na estabilização do mercado de trabalho.
Menos pessoas desempregadas
No último trimestre, o número de desempregados no Brasil totalizou 6,8 milhões de pessoas, permanecendo estável em comparação com o trimestre anterior. No entanto, quando analisamos o mesmo período do ano passado, houve uma redução expressiva de 15,6%, resultando em 1,3 milhão de pessoas a menos sem trabalho.
Crescimento na população ocupada
A população ocupada também mostrou um desempenho positivo, alcançando 103,8 milhões de pessoas. Comparado ao trimestre anterior, houve um crescimento de 0,8%, o que representa um aumento de 789 mil pessoas. Já em relação ao último ano, o crescimento foi ainda mais significativo, com um aumento de 2,8%, ou 2,8 milhões de novas oportunidades de trabalho.
Aumento do rendimento real
Outro dado relevante é o rendimento real habitual do trabalhador, que subiu para R$ 3.315 no último trimestre. Essa alta representa um aumento de 1,4% em relação ao trimestre anterior e 4,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A massa de rendimento real habitual também alcançou um volume recorde de R$ 339,5 bilhões, superando em 2,3% o trimestre anterior e em 7,4% o que foi registrado no final de 2023.
Esses números indicam uma trajetória de recuperação e otimismo para a economia brasileira, com a expectativa de que essa tendência continue nos próximos trimestres. O desafio permanecerá em garantir que essa recuperação beneficie todos os setores da sociedade, especialmente os jovens, que ainda enfrentam taxas de desemprego alarmantes.