O Bitcoin iniciou o pregão desta quinta-feira, 21 de agosto de 2025, cotado a R$ 625.371,00, sinalizando uma nova fase para a criptomoeda em meio a um cenário de expectativas e avanços no mercado brasileiro. Nos dias que antecederam, a moeda digital apresentou variações, com R$ 645.920,00 em 15 de agosto, R$ 638.038,00 em 16 de agosto, R$ 640.961,00 em 17 de agosto, R$ 626.781,00 em 18 de agosto, R$ 627.028,00 em 19 de agosto, e R$ 628.155,00 em 20 de agosto, demonstrando uma dinâmica constante e a busca por um novo patamar de estabilidade.
O mercado brasileiro de criptomoedas tem mostrado resiliência e crescimento notável, com um volume expressivo de transações que atingiu R$ 363,3 bilhões entre janeiro e setembro de 2024, um aumento de 82% em relação ao ano anterior. O Bitcoin, impulsionado por um ambiente regulatório mais favorável e pela crescente adoção por empresas, renovou sua máxima histórica em agosto, chegando a US$ 124 mil, evidenciando o apetite dos investidores por ativos digitais.
Inovações financeiras também têm contribuído para o cenário otimista. A Nu Asset, do Nubank, lançou o NBIT11, o primeiro ETF no Brasil que oferece exposição ao Bitcoin por meio de contratos futuros negociados na B3. O ETF replica o Índice Nasdaq Brazil Bitcoin Futures TR, acompanhando de perto o desempenho dos contratos futuros de Bitcoin com vencimento mensal mais próximo na B3, abrindo novas portas para investidores que buscam diversificar suas carteiras.
Apesar das incertezas em relação ao corte de juros nos Estados Unidos e dos desafios históricos enfrentados pelo Bitcoin nos meses de agosto e setembro, o futuro da criptomoeda no Brasil parece promissor. Empresas de energia renovável estão explorando a mineração de Bitcoin como uma estratégia para otimizar recursos e mitigar perdas, enquanto o Nubank inova com o NuScore, indicando um mercado cada vez mais integrado e adaptado à realidade digital.