O Bitcoin iniciou o último dia de agosto de 2025 cotado a R$ 595.847,00 no mercado brasileiro. A criptomoeda demonstra volatilidade, oscilando em um patamar próximo a R$ 600.000,00 nos últimos sete dias, com o pico registrado em 28 de agosto, quando alcançou R$ 613.927,00. As cotações dos dias anteriores refletem essa instabilidade: 25/08: R$ 608.404,00; 26/08: R$ 598.558,00; 27/08: R$ 603.166,00; 29/08: R$ 596.102,00; e 30/08: R$ 592.576,00.
O cenário, no entanto, é amparado por fundamentos que sustentam o otimismo a longo prazo. A promulgação do Marco Legal dos Criptoativos no Brasil, em meados de 2024, injetou confiança e transparência no mercado, pavimentando o caminho para investimentos tanto de pessoas físicas quanto jurídicas. Essa regulamentação permite que investidores acessem a moeda digital de maneira mais segura e informada, seja através de exchanges ou fundos de investimento (ETFs).
Grandes instituições financeiras também reforçam a perspectiva positiva. O JP Morgan, por exemplo, enxerga o Bitcoin com desconto e projeta uma valorização de 15% até o final de 2025, com potencial para atingir novos recordes. A análise do banco compara o preço atual do Bitcoin com o do ouro, sugerindo que a criptomoeda está subvalorizada.
Apesar de um recente recuo de 3,4%, que levou a moeda digital a operar abaixo dos US$ 109 mil, o apetite dos investidores brasileiros permanece robusto. Em meio a um período de saques massivos em fundos de criptomoedas globalmente, o Brasil demonstrou confiança no ativo, aportando R$ 5,4 milhões em uma única semana, indicando uma estratégia de “comprar a queda” e apostar na recuperação do Bitcoin.