Câncer de Pele Melanoma Maligno: Definição e Características
O câncer de pele melanoma maligno é o tipo mais agressivo de câncer de pele, originando-se dos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele. Sua malignidade reside na capacidade de se disseminar rapidamente para outros órgãos (metástase) se não diagnosticado e tratado precocemente.
Tipos de Melanoma Maligno
Existem diferentes subtipos de melanoma maligno, cada um com características e padrões de crescimento distintos:
- Melanoma de Disseminação Superficial: O tipo mais comum, caracterizado por crescimento horizontal antes de invadir as camadas mais profundas da pele.
- Melanoma Nodular: Apresenta crescimento vertical rápido, com maior potencial de metástase.
- Melanoma Lentigo Maligno: Desenvolve-se em áreas da pele cronicamente expostas ao sol, como rosto e pescoço.
- Melanoma Acral Lentiginoso: Surge nas palmas das mãos, solas dos pés e leitos ungueais, sendo mais comum em pessoas de pele escura.
- Melanoma Amelanótico: Uma forma rara que carece de pigmento, tornando o diagnóstico mais desafiador.
Causas e Fatores de Risco do Melanoma
A principal causa do melanoma é a exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV), proveniente do sol ou de câmaras de bronzeamento artificial. Outros fatores de risco incluem:
- Histórico familiar de melanoma.
- Presença de muitos nevos (pintas) ou nevos atípicos.
- Pele clara, cabelos claros ou ruivos e olhos claros.
- Queimaduras solares frequentes, especialmente na infância.
- Sistema imunológico enfraquecido.
Sinais e Sintomas do Melanoma
A regra “ABCDE” é uma ferramenta útil para identificar sinais de alerta de um possível melanoma:
- Assimetria: Uma metade da pinta não corresponde à outra.
- Borda: Bordas irregulares, mal definidas ou borradas.
- Cor: Várias cores em uma mesma pinta (preto, marrom, azul, vermelho).
- Diâmetro: Geralmente maior que 6 milímetros.
- Evolução: Mudança no tamanho, forma, cor ou elevação da pinta.
Além disso, coceira, sangramento ou ulceração em uma pinta também podem ser sinais de melanoma.
Diagnóstico do Melanoma Maligno
O diagnóstico do melanoma é feito através de exame clínico da pele, dermatoscopia (exame com lente de aumento) e biópsia da lesão suspeita. A biópsia permite confirmar o diagnóstico e determinar o tipo e a profundidade do melanoma.
Tratamento do Melanoma
O tratamento do melanoma depende do estágio da doença. As opções incluem:
- Excisão cirúrgica: Remoção do tumor e de uma margem de tecido saudável ao redor.
- Biópsia do linfonodo sentinela: Avaliação do primeiro linfonodo a receber drenagem da área do tumor para verificar se há metástase.
- Terapia adjuvante: Tratamentos como imunoterapia, terapia-alvo ou quimioterapia, utilizados após a cirurgia para reduzir o risco de recorrência.
- Radioterapia: Utilizada em casos específicos, como metástases cerebrais.
Prevenção do Melanoma
A prevenção é fundamental para reduzir o risco de melanoma. As principais medidas incluem:
- Evitar a exposição excessiva ao sol, especialmente nos horários de pico (entre 10h e 16h).
- Usar protetor solar com FPS 30 ou superior, reaplicando a cada duas horas ou após nadar ou suar.
- Usar roupas de proteção, como chapéus e óculos de sol.
- Evitar câmaras de bronzeamento artificial.
- Realizar autoexames regulares da pele e consultar um dermatologista anualmente para avaliação profissional.
Melanoma Cutâneo: Uma Visão Abrangente
O termo melanoma cutâneo é frequentemente usado como sinônimo de câncer de pele melanoma maligno, referindo-se à sua localização primária na pele. A detecção precoce do melanoma cutâneo é crucial para aumentar as chances de cura.
Melanoma Metastático: Quando o Câncer se Espalha
O melanoma metastático ocorre quando as células cancerosas se disseminam para outros órgãos, como pulmões, fígado, cérebro ou ossos. O tratamento do melanoma metastático é mais complexo e pode envolver imunoterapia, terapia-alvo, quimioterapia e radioterapia.