O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está prestes a implementar uma revisão significativa que afetará mais de 800 mil aposentadorias por invalidez, agora referidas como aposentadorias por incapacidade permanente. Este “pente-fino” no sistema previdenciário visa não apenas garantir que os benefícios sejam concedidos a quem realmente precisa, mas também promover uma economia estimada em R$ 5,5 bilhões.
O que envolve a revisão das aposentadorias?
A revisão será direcionada a beneficiários que não passaram por perícia médica nos últimos 24 meses. O objetivo é assegurar que apenas aqueles que realmente não possuem condições de voltar ao mercado de trabalho continuem recebendo os pagamentos. Se, por acaso, um beneficiário recuperar a capacidade laboral ou falecer, os pagamentos devem ser imediatamente interrompidos.
Como será o processo de convocação?
Os convocados para essa revisão serão notificados por meio dos canais oficiais da Previdência Social, que incluem o aplicativo e o site “Meu INSS” e a central de atendimento 135. É fundamental que os beneficiários estejam atentos a essas comunicações para não perder prazos importantes.
Isenções importantes para alguns beneficiários
Vale destacar que nem todos os aposentados por invalidez serão convocados. Aqueles que completarem 60 anos, beneficiários com idade a partir dos 55 anos e pelo menos 15 anos de benefício por incapacidade, além dos segurados que vivem com HIV/AIDS, estão isentos dessa revisão. Essa medida busca proteger grupos mais vulneráveis que podem ter dificuldade em passar por novas avaliações.
Dicas para os beneficiários
- Verifique seu status: Acesse o aplicativo “Meu INSS” para conferir se você está entre os convocados.
- Prepare-se para a perícia: Caso seja convocado, organize seus documentos médicos e históricos de tratamento para apresentar na perícia.
- Conheça seus direitos: Informe-se sobre as regras e condições que garantem a continuidade do seu benefício.
Fique atento às informações e aos seus direitos durante este processo, que visa não apenas a economia pública, mas também a justiça social. O INSS está comprometido em assegurar que a ajuda financeira chegue a quem realmente necessita, mas é essencial que os beneficiários também assumam um papel ativo na manutenção de seus direitos.