O mercado cambial abriu a quinta-feira, 4 de setembro de 2025, com o dólar cotado a R$ 5,47, sinalizando uma leve correção após atingir R$ 5,48 no dia anterior. A cotação, embora ainda elevada, reflete um período de relativa estabilidade, com oscilações modestas observadas desde o final de agosto. No dia 29 daquele mês, a moeda americana era negociada a R$ 5,41, apresentando um pequeno avanço ao longo da semana.
A trajetória recente revela um mercado sensível a fatores externos e internos. Em 3 de setembro, a taxa de câmbio para operações de débito internacional alcançou R$ 5,5829, evidenciando nuances nas diferentes modalidades de câmbio. Paralelamente, o cenário político-econômico exerce influência notável, com notícias recentes indicando que os bancos receberam um alerta sobre a Lei Magnitsky, evento que coincidiu com o recuo do dólar no dia de hoje.
Em abril, o mercado experimentou momentos de maior volatilidade. No dia 4, o dólar à vista registrou um aumento de 3,72%, atingindo R$ 5,8382, o maior salto percentual diário em mais de dois anos. Contudo, a valorização foi atenuada em 9 de abril, quando a moeda americana recuou 2,53%, cotada a R$ 5,84, impulsionada pela decisão de Donald Trump de pausar tarifas comerciais.
Observadores do mercado seguem atentos aos desdobramentos da conjuntura global e doméstica, buscando antecipar os próximos movimentos da moeda americana. A combinação de fatores políticos, econômicos e regulatórios, como a Lei Magnitsky, desenha um cenário complexo, exigindo cautela e análise criteriosa por parte de investidores e empresas.