O mercado cambial brasileiro abre a sexta-feira, 25 de julho de 2025, com o dólar cotado a R$ 5,51. A aparente estabilidade é resultado de uma semana marcada por incertezas e influências externas, consolidando uma trajetória lateralizada da moeda americana frente ao real. A ausência de progressos em relação às tarifas de Donald Trump e o complexo cenário fiscal interno continuam a pairar sobre o mercado, limitando movimentos mais expressivos.
Nos últimos dias, a cotação do dólar apresentou variações sutis, demonstrando a cautela dos investidores. Após atingir R$ 5,59 entre 19 e 21 de julho, a moeda americana recuou para R$ 5,55 em 22 e 23 de julho, chegando a R$ 5,50 no dia 24 antes de fechar em R$ 5,5199. A recente decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter a taxa básica de juros em 2% ao ano, embora esperada, reforça um ambiente global de juros ainda elevados, impactando indiretamente as economias emergentes.
Na sessão de 24 de julho, o dólar exibiu uma leve baixa de 0,06%, sinalizando um tênue alívio em meio à turbulência. No entanto, a persistência dos fatores de risco impede uma consolidação de baixa. A valorização do dólar em 22 de julho, com alta de 0,04% e fechamento a R$ 5,5670, ilustra a volatilidade constante e a sensibilidade do mercado a notícias e expectativas.
Diante desse cenário, analistas recomendam cautela e acompanhamento constante dos indicadores econômicos e políticos. A ausência de catalisadores que impulsionem o real e a fragilidade do ambiente externo sugerem que a estabilidade observada pode ser temporária. Estratégias de proteção cambial e diversificação de investimentos se mostram prudentes para mitigar riscos em um mercado ainda carente de sinais claros de direção.