O Bitcoin iniciou o dia 15 de julho de 2025 cotado a R$ 652.200,00 no mercado brasileiro, demonstrando uma volatilidade característica do ativo. Nas sessões anteriores, a criptomoeda apresentou variações significativas, com cotações que oscilaram entre R$ 595.486,00 em 09 de julho e R$ 678.594,00 no dia 14, evidenciando um mercado dinâmico e sensível a diversos fatores.
O cenário para o Bitcoin no Brasil tem sido movimentado, com a Meliuz expandindo suas operações para os Estados Unidos e buscando maior visibilidade global através da listagem de suas ações no mercado de balcão americano. Paralelamente, a nova legislação tributária brasileira, que eliminou a isenção de impostos para pequenos lucros em criptomoedas, impõe uma taxa fixa de 17,5% sobre todos os ganhos, afetando investidores de todos os portes.
Em um contexto global de tensões comerciais, o Bitcoin emerge como uma alternativa descentralizada, buscando proteger investidores contra as incertezas monetárias e geopolíticas. Essa percepção ganha força com discussões sobre a criação de uma Reserva Soberana Estratégica de Bitcoin (RESBit) no Brasil, que poderia alocar até 5% das reservas internacionais do país na criptomoeda.
O mercado brasileiro de criptoativos também demonstra amadurecimento com a B3 lançando contratos futuros de Ethereum e Solana, ampliando as opções para investidores. Adicionalmente, propostas legislativas buscam permitir que empregadores paguem até 50% dos salários em criptomoedas como o Bitcoin, sinalizando uma possível integração crescente do ativo no cotidiano financeiro do país.