O dólar americano abriu o dia 3 de julho de 2025 cotado a R$ 5,43, repetindo o valor observado em 1º de julho e marcando uma leve flutuação em relação aos dias anteriores, quando se manteve estável em R$ 5,49 entre 28 e 30 de junho, após iniciar a semana anterior em R$ 5,48. A moeda americana tem demonstrado volatilidade, influenciada por fatores tanto internos quanto externos.
No cenário brasileiro, o dia foi marcado pelo fechamento em baixa do dólar, atingindo R$5,4191, o menor patamar desde agosto do ano anterior. A derrubada do decreto do IOF no Congresso e a manutenção de juros elevados no Brasil contribuíram para esse movimento. A taxa básica Selic, atualmente em 15%, tem mantido o real atrativo para investidores estrangeiros, impulsionando o fluxo de capital externo.
Contudo, a imprevisibilidade da economia estadunidense tem influenciado a aversão ao dólar, com investidores buscando alternativas em mercados emergentes como o Brasil. Segundo Nilton David, diretor de Política Monetária do Banco Central, o comportamento do câmbio está intrinsecamente ligado à dinâmica global do dólar, evidenciando a complexidade dos fatores que moldam o mercado cambial.
Apesar da atratividade do real, o Brasil registrou um fluxo cambial total negativo de US$3,711 bilhões em junho, um dado que exige atenção e reforça a necessidade de monitoramento constante das variáveis econômicas que impactam o câmbio. O cenário aponta para um mercado sensível a decisões políticas e econômicas, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, com potencial para gerar novas oscilações nos próximos dias.