O Bitcoin iniciou o dia 24 de junho de 2025 cotado a R$ 576.704,00 no mercado brasileiro, demonstrando uma dinâmica particular em relação ao cenário global. A criptomoeda tem oscilado em meio a um ambiente de tensões geopolíticas e incertezas macroeconômicas, com impactos notáveis nas estratégias de investimento e adoção por parte de empresas locais.
Nos últimos dias, o preço do Bitcoin apresentou variações significativas: R$ 579.724,00 em 18 de junho, R$ 579.160,00 em 19 de junho, R$ 585.662,00 em 20 de junho, R$ 575.495,00 em 21 de junho, R$ 568.685,00 em 22 de junho e R$ 566.084,00 em 23 de junho. Esse comportamento reflete a sensibilidade do ativo a eventos externos e a decisões de grandes players do mercado.
Empresas brasileiras têm demonstrado um interesse crescente no Bitcoin, com movimentações estratégicas que indicam uma visão de longo prazo. A Méliuz, por exemplo, ampliou significativamente sua reserva em Bitcoin, ultrapassando o montante detido pelo Mercado Livre. Adicionalmente, uma fintech brasileira realizou um investimento considerável, consolidando-se como a maior detentora corporativa de BTC na América Latina.
A infraestrutura para o mercado de criptomoedas no Brasil também está se fortalecendo. O Mercado Bitcoin, em busca de maior segurança e escalabilidade, firmou uma parceria com o Google para migrar seus serviços para o Google Cloud. No entanto, um dado curioso é o fluxo de saída de R$ 95 milhões de fundos de criptomoedas no país, contrastando com a tendência global e sugerindo uma cautela específica dos investidores brasileiros.